Eu poderia escrever a palavra sorriso ou a palavra lágrima, para dizer o quanto esta história me fez sorrir e chorar (não se preocupe, existem choros bons). Mas você não poderia ver o meu sorriso e a minha lágrima, que brincaram juntas com as poéticas palavras de Maria Helena Bazzo, quando conheci o seu (nosso — em breve será seu também) 'menino do bolso furado'. Poderia pedir para Thais Beltrame desenhar o meu sorriso e a minha lágrima, tão bem quando o fez para dar vida ao menino aqui, que salta para fora do livro e para dentro da alma.
Mas acho que é melhor deixar cada leitor com a sua lágrima e o seu sorriso, pois melhor apresentação não há quando permitimos que alguém entre em nossas vidas.
E é isso o que vai acontecer. Quando você terminar de ler esta história, com certeza irá levar para sempre esse menino em seu bolso, aquele mais próximo ao coração, onde se guardam as pessoas mais queridas (mesmo aquelas que nos deixaram com um furo de saudade no peito).
