O Rei que assobiava

Se a leitura já é um brincar – “O rei que assobiava” – oferece um pouco mais. O interativo entre quem lê e quem ouve as peripécias do personagem facilita vivências únicas puxadas por um fio de assobio. O conteúdo é universal. Mas aqui, as mãos talentosas de Flávia Carvalho realçaram uma origem negro-africana para o maravilhamento infantil. Nesta sugestão, África não refere alguma etnicidade particular como em outros livros de minha autoria. O voo na Editora Passarinho foi buscar desde a arte rupestre daquele continente, fragmentos do mítico, até o artístico mais contemporâneo. Alcançou então, a lógica do sonho. E dou minha palavra de ter sido assim que tudo começou.

Heloisa Pires Lima

Como nasceu este Livro-Passarinho?

Primeiro apareceu o personagem que assobiava. Assim conta Heloisa Pires Lima que é escritora e antropóloga. Ela nunca esqueceu os cavalinhos de sua infância no Rio Grande do Sul, onde nasceu. Por isso, inventou um bem belo para o rei. Depois, o texto pronto voou para o editor Renato Passarinho, tão paulista que mora em Cachoeira Paulista. É lá que ele transforma a imaginação em livros para o coração. E foi o dele que encontrou Flávia Carvalho para os desenhos mágicos deste caminho. Nascida no interior da Bahia, ela cresceu ouvindo histórias que os mais velhos contavam e, as que a irmã mais velha lia para ela. E foi o desejo de criar universos mágicos assim que a guiou para fazer Arte como as ilustrações daqui. Então, a Adriana Campos, designer gráfico, lendo este livro lembrou de sua meninice em férias na fazenda em Pindamonhangaba, subindo em árvores e sonhando com reinos fantásticos. Atualmente, ela e sua assistente Fávia Pacheco, (sim, duas Flávias) fã de cultura pop, coreana, e que adoraria ter lido uma obra assim quando criança, criaram o projeto gráfico. E como souberam compor letra e desenho para quem abrir a história, brincar e gostar. Foi assim que nasceu “O rei que assobiava”.

DESCONTO VÁLIDO ATÉ 23.04.23